Este
ano ao contrário, de muitos outros, decidi espreitar o
Festival da Canção que irá apurar a canção que representará
Portugal no festival a nível europeu.
Deixei
de ver porque ficava sempre chateado com o resultado. Mesmo assim
decidi pelo menos ouvir as músicas. Não foram más, gostei de seis e
ganhou uma que gostei (ufa).
Apercebi-me
que Adelaide Ferreira participou, embora a sua canção não foi a
mais votada pelo público para ir para a final. Sendo assim gostei da
música e ela veio provar porque é considerada para muitos um
exemplo a seguir, vocalmente no panorama português, continua um
Espetáculo! Assim como Simone de Oliveira, que veio mostrar que é
uma interprete de eleição.
Lembro-me
de quando era miúdo achar que o festival da canção era algo de
especial e deve ser verdade pois muitas das canções mais populares
portuguesas advêm de festivais da canção mas ultimamente isso não
tem acontecido. Muito pelo contrário. Sinto que tem sido visto como
apenas mais um e não tem tido o carinho que acho que devia ter sendo
até alvo de gozo por vezes pelas pessoas que votam em canções que
não mostram o potencial português.
O
festival do Eurovisão o ano passado chocou o mundo pela vitoria de
Conchita Wurst, a mulher barbuda. A vitória foi merecida, talvez não
justa, mas merecida. E deu para mostrar que a nível europeu o
festival ainda é bem visto.
Tal
como desejava, a canção que ganhou “Há um mar que nos separa”,
foi uma vitória justa a meu ver e mostrará ao mundo que Portugal
consegue espalhar magia com a sua língua!
Aquele
João
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